Património

Candil em cerâmica, coberto com esmalte verde

LocalLisboa / Lisboa
OrigemAlvor
Entidade TitularMuseu Nacional de Arqueologia (995.19.3)
DesignaçãoCandil em cerâmica, coberto com esmalte verde
CronologiaSéc. X
Dimensões3,7 cm altura; 9,8 cm comprimento, 6,5 cm largura
DescriçãoCandil em cerâmica de pasta acinzentada, coberta com esmalte verde vivo em ambas as faces. Tem base plana de forma circular, depósito troncocónico com um orifício circular na face superior, ao invés do colo. O bico de canal e a asa estão mutilados. Exuberantemente decorada com motivos incisos nas paredes laterais do depósito e com outros estampilhados na na base e no topo do depósito: na base, uma flor estilizada inscrita numa cercadura; no topo, uma ave em posição de repouso rodeada de flores estilizadas, envoltos numa dupla cercadura circular paralela ao bordo da base. Trata-se de uma peça de tipologia extremamente rara, associada às produções de Madinat al-Zahra no tempo de 'Abd al-Rahman III, marcando a transição entre os modelos tardo-romanos e a tipologia de candis islâmicos. Em Portugal, é apenas conhecido mais um exemplar desta tipologia, oriundo de Silves e também integrado o acervo do MNA (n.º 17025). Sendo este candil oriundo de Alvor (oferecido a José Leite de Vasconcelos em 1933), é provável que ambos os candis sejam produções da mesma oficina.
BibliografiaEva-Maria von Kemnitz, "Candil. Cerâmica", Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo. Catálogo de exposição, Lisboa, IPM, MNA, 1998, p. 168; Idem, "Os Candis na colecção do MNA", O Arqueólogo Português, s. 4, n.º 11-13, 1998.
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Categoria(s)Iluminação
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