| Descrição | Alcatruz em cerâmica, fabricado com pasta beige clara homogénea e bem depurada. A parte inferior apresenta um corpo piriforme afunilado na extremidade, enquanto que a parte superior é cilíndrica e tem o bordo biselado. Ambas as faces da peça são cobertas com engobe claro. Toda a superficie exterior é decorada com caneluras horizontais paralelas. Trata-se de um instrumento de rega, relacionado com a agricultura de irrigação introduzida pelos mouros na Península Ibérica. Foi recolhido por Estácio da Veigas nas escavações feitas no castelo de Silves em 1878 e pertenceu ao acervo do Museu Archeologico do Algarve, integrando a colecção do Museu Etnológico Português aquando da sua criação, em 1893. A colecção do MNA integra outros alcatruzes oriundos de Silves (17058, 17059 A e 17059 B) e doutras proveniências (15042 A, 15042 B, 15248 e 998.1.6).
|
|---|
| Bibliografia | Rosa Varela Gomes, "Alcatruz. Cerâmica", Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo. Catálogo de exposição, Lisboa, IPM, MNA, 1998, p. 154; Eva-Maria von Kemnitz, "O Património Islâmico de Silves no acervo do Museu Nacional de Arqueologia", III Jornadas de Silves. Actas, Silves, Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural de Silves, 1997, p. 60; José Leite de Vasconcelos, História do Museu Etnológico Português (1893-1914), Lisboa, Imprensa Nacional, 1915, p. 38; Estácio da Veiga, Antiguidades Monumentais do Algarve, vol. III, Lisboa, Imprensa Nacional, 1889, p. 47.
|
|---|
