| Descrição | Floreira em cerâmica, fabricada com pasta fina com elementos não plásticos de pequena dimensão. Tem bordo alargado e corpo troncocónico. Apresenta perfurações na base e abaixo do bordo, estas últimas destinadas à suspensão da peça. Toda a superfície foi revestida com engobe. A face exterior ostenta motivos decorativos pintados com aguada branca: na metade superior, uma faixa com conjuntos de traços verticais delimitados por linhas horizontais, à qual se sucede uma outra faixa que se prolonga até ao fim do corpo da peça, com uma linha ondulante rodeada por conjuntos de traços verticais. O corpo apresenta ainda três cordões horizontais incisos na metade superior. Esta peça foi encontrada em escavações no edifício do BNU, em Tavira. Apresenta bastantes semelhanças técnicas com o chamado "Vaso de Tavira", tendo sido recolhida nas proximidades e no mesmo nível arqueológico. Maria Maia coloca a hipótese de ambas as peças terem feito parte do mobiliário do mesmo lar.
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| Bibliografia | Maria Garcia Pereira Maia, Lendas das Mouras Encantadas de Tavira. Catálogo de esposição, Tavira, Câmara Municipal de Tavira, 1999, pp. 25-26; Manuel Maia e Maria Maia, "Vaso. Cerâmica", Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo. Catálogo de exposição, Lisboa, IPM, MNA, 1998, p. 99; Idem, Floreira, Tavira Islâmica. Núcleo Islâmico Museu Municipal de Tavira. Catálogo, Tavira, Câmara Municipal de Tavira, 2012, p. 54; Maria Maia, Floreira, Tavira: Território e Poder, Tavira, Lisboa, Câmara Municipal de Tavira, Museu Nacional de Arqueologia, 2003, p. 300.
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| Comentarios | Origem da Imagem: Floreira, Tavira: Território e Poder, Tavira, Lisboa, Câmara Municipal de Tavira, Museu Nacional de Arqueologia, 2003, p. 300.
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