Local | Lisboa / Lisboa |
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Origem | Lisboa |
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Entidade Titular | IGESPAR (S. Francisco N.º Inv. 178) |
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Designação | Placa em cerâmica |
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Cronologia | Séc. X-XI |
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Dimensões | 40 cm diâmetro, 3 cm espessura |
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Descrição | Placa em cerâmica, fabricada com pasta de cor rosada de textura homogénea e compacta. Tem forma ligeiramente ovalada, com um dos lados levemente convexo e o outro mais côncavo e com marcas de corte muito finas. É uma peça bastante espessa e pesada e foi encontrada no Convento de São Francisco de Santarém. A sua funcionalidade é hoje uma incógnita. Chegou-se a colocar a hipótese de servir de base para a cozedura de pão, uma hipótese que gera dúvidas dada a falta de um rebordo exterior, normalmente presente neste género de peça, e de marcas de fogo. Outra hipótese é que serviria de base para o corte e preparação de alimentos, como testemunham as marcas de corte numa das fases. Também foi ponderada a possibilidade de ser uma tampa, embora lhe falte uma pega. Segundo Carla Lopes e Maria de Magalhães Ramalho, esta seria uma peça polivalente de âmbito culinário e que tem paralelos noutros fragmentos encontrados no Castelo de S. Jorge e na Rua dos Correeiros em Lisboa.
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Bibliografia | Carla Lopes e Maria de Magalhães Ramalho, "Placa", De Scallabis a Santarém. Catálogo, Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia, 2002, p. 155.
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Categoria(s) | Arqueologia UtensÃlios |
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Comentários | Origem da imagem:
Carla Lopes e Maria de Magalhães Ramalho, "Placa", De Scallabis a Santarém. Catálogo, Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia, 2002, p. 155.
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