Descrição | Mandada construir por André de Villalobos e Vasconcelos, cavaleiro da Ordem de Avis e detentor do morgado do Carvalhal, no início de Quinhentos. A primeira construção foi a torre, símbolo de poder senhorial, de planta quadrangular e com três pisos parcialmente abobadados. Este edíficio integra elementos do manuelino -mudéjar alentejano, como a aplicação de merlões chanfrados no coroamento. Mais tarde, já em 1569, o novo proprietário da quinta, Nicolau de Castro da cunha, contratou o pedreiro Diogo Velho para a construção da residência que ficou adossada à torre primitiva. A torre encontra-se actualmente em estado de ruína, enquanto que a casa anexa foi adaptada para turismo de habitação.
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Bibliografia | Túlio Espanca, Inventário Artístico de Portugal, vol. VII (Distrito de Évora, Zona Norte vol. I), Lisboa, 1975; José Hilário de Brito Correia e J. Manuel Álvares, Estudos Históricos, Jurídicos e Económicos sobre o Município de Montemor-o-Novo, Coimbra, Coimbra Editora, 2001; José Custódio Vieira da Silva, Paços Medievais Portugueses, Lisboa, 2002; Idem, "A Torre ou Casa Forte Medieval", Pontevedra. Museo de Pontevedra, 1999; Cláudia Valle Santos, Manuel Branco e Jorge Fonseca, Montemor-o-Novo quinhentista e foral manuelino, Montemor-o-Novo, 2003.
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