Património

Salão Árabe do Palácio da Bolsa

LocalPorto / Porto
DesignaçãoSalão Árabe do Palácio da Bolsa
Cronologia1842-1910 (palácio); 1862 (Salão Árabe)
DescriçãoEm 1834, é criada a Associação Comercial do Porto que, em 1841, recebe de D. Maria III a propriedade do extinto convento de São Francisco. Joaquim da Costa Lima Júnior é encarregado de converter o velho convento num edifício condigno às novas funções. É edificado assim um edifício de feição neoclássica que, do edifício primitivo, apenas aproveita o espaço e talvez parte do claustro, convertido em "Pátio das Nações". Em 1860, Costa Lima é substituído na direcção das obras por Gustavo Adolfo Gonçalves e Sousa. É já sob a sua direcção que é construído o Salão Árabe, inspirado no Palácio de Alhambra. De gosto revivalista, é um salão de planta oval, rodeado por uma colunata cujos arcos suportam uma galeria que se desenvove a toda a volta. Apresenta tecto em laçaria e pavimento em madeiras de jacarandá, pau-cetim e mogno, formando um mosaico. As paredes, cornijas, arcaria e tecto são adornados por arabescos relevados, dourados e vermelhos, sobre fundo de cor azul. Este salão é considerado a mais espectacular realização românica do estuque portuense.
Autor(es)Joaquim da Costa Lima Júnior, Gustavo Adolfo Gonçalves e Sousa (arquitectos)
BibliografiaRegina Anacleto, "A Reinvenção do mourisco na arte portuguesa de Oitocentos", Memórias Arábico-Islâmicas em Portugal, Lisboa, CNCDP, 1998, pp. 134-135; Idem, História da Arte em Portugal. Neoclassicismo e Romantismo, vol. 10, Lisboa, 1986; José-Augusto França, A Arte em portugal no século XIX, vol. 1, Lisboa, 1990; António Cardoso, O Palácio da Bolsa, Porto, 1994; Florido de Vasconcelos, Os Estuques do Porto, Porto, 1997; Carlos Oliveira, O Magnífico Edifício – A Arte e a Iconografia do Palácio da Bolsa, 2005.
Linkshttp://igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70402/
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5527


Categoria(s)Arquitetura Estilo Neoárabe
ComentáriosOrigem da Imagem:Regina Anacleto, "A Reinvenção do mourisco na arte portuguesa de Oitocentos", Memórias Arábico-Islâmicas em Portugal, Lisboa, CNCDP, 1998, pp. 134-135;
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