| Local | Santiago do Cacém / Santiago do Cacém |
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| Origem | Ourique |
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| Entidade Titular | Museu Municipal de Santiago do Cacém |
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| Designação | Lápide funerária em grés |
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| Cronologia | Séc. XI |
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| Dimensões | 60 cm altura; 20 cm comprimento |
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| Descrição | Um dos fragmentos de das duas lápides funerárias em grés encontradas em 1933 em Ourique e depositadas no Museu de Santiago de Cacém. Apresenta caracteres cúficos incisos, muito rudes e irregulares. Labarta e Barceló, apesar do estado fragmentário da peça, conseguiram identificar que se trata do epitáfio de um desconhecido que, a partir da quarta linha, apresenta a profissão de fé islâmica seguida de uma passagem do Corão: "Dava testemunho de que não há outro deus senão Allah, o único, que não tem associado, e de que Muhammad é o ser servo e o seu enviado, a quem mandou "com a sua direcção para fazer triunfar a verdadeora religião sobre todas as outras, apesar da hostilidade dos idólatras" (IX, 33),
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| Bibliografia | Cláudio Torres e Santiago Macias, O legado islâmico em Portugal, Lisboa, Círculo de Leitores, 1998, p. 143; Mário Jorge Barroca, Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422), vol. III, Lisboa, FCG, FCT, 2000, p. 75; Artur Goulart de Melo Borges, "Lápide funerária. Grés", Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo. Catálogo de exposição, Lisboa, IPM, MNA, 1998, p. 242; Ana Labarta e Carmen Barceló, "Inscripciones Árabes Portuguesas: Situación Actual", Al-Qantara, vol. VIII, Madrid, 1987, p. 414.
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| Categoria(s) | Arqueologia |
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| Comentários | Origem da imagem:
Artur Goulart de Melo Borges, "Lápide funerária. Grés", Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo. Catálogo de exposição, Lisboa, IPM, MNA, 1998, p. 242;
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